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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: QUEBRANDO O CICLO

A violência contra a mulher está presente em todos os segmentos sociais, independentemente da cor, etnia, faixa etária ou classe social.   

Devido à alta incidência da violência contra a mulher, juntamente com a luta das mulheres foi possível a criação da Lei 11.340/2006- Lei Maria da Penha. Conforme esta lei, configura-se Violência Doméstica e Familiar contra a mulher toda e qualquer ação ou omissão que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticado pelo companheiro (a) que faça parte do seu âmbito familiar.

Atualmente as denúncias vêm ganhando maior visibilidade, entretanto, ainda não atinge sua totalidade porque a violência, por diversas vezes, é silenciosa.

A violência não é um episódio, é um processo, um ciclo contínuo, que sem a quebra, tende a permanecer alternando tensão, violência e pedido de desculpas. O ciclo da violência é composto por três fases: A construção da tensão (agressões verbais, crises de ciúmes, ameaças, etc.), a explosão da violência (descontrole e destruição) e por fim, a lua de mel (arrependimento do agressor e a promessa de que a violência não ocorrerá novamente). O ciclo da violência não é circular, porém é padronizada e caracteriza-se pela sua continuidade no tempo. 

A vítima de violência doméstica, geralmente apresenta baixa autoestima e se encontra atada em relação ao agressor, seja por dependência emocional ou material. A relação é construída através do medo, culpa e insegurança, desencadeando consequências como: isolamento social, sentimento de culpa, insegurança, depressão, transtornos de ansiedade, entre outros.

Ao contrário do que se pensava, é possível enfrentar a violência doméstica e suas consequências, buscando o atendimento especializado em centros de referência da mulher, hospitais, delegacia da mulher e no atendimento psicoterápico.

O tratamento clínico e psicológico é essencial para a vítima garantindo a minimização das consequências emocionais que contribuem para a sua insegurança e vulnerabilidade. 

 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.

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