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De Mãos Dadas Casal

FIM DO RELACIONAMENTO

Em geral, o término traz sofrimento para ambas as partes envolvidas (aquele que termina e o outro que é “abandonado”), e em algumas situações até para a família e o ciclo de amizade que estão acostumados a vê-los sempre como um casal.

O sofrimento é inevitável, de um lado, aquele que sofre pela culpa e frustração por carregar o peso de ter terminado, e de outro lado, aquele que sofre pelo abandono e, no primeiro momento, não encara que a relação chegou ao fim.

Diante do término, ambas as partes passam pelo luto, reagindo de forma particular a essa perda. Neste momento, muitos se queixam de depressão, ansiedade, raiva, confusão mental por não compreender o rompimento, sentimentos de angústia e vazio, porém esse processo é natural e indispensável para que a pessoa se recupere e se prepare para o futuro.

Em alguns casos, o término também pode trazer influências físicas no sujeito, como alteração do sono, do apetite, do peso, e sintomas relacionados à ansiedade, como a falta de ar, dores no peito, mal estar, entre outros. Apesar do luto ser um processo natural, vale salientar que sua duração varia para cada pessoa, mas não deve estender por um longo período.

O sofrimento, o choro e a desesperança estão presentes neste momento e devem ser sentidas, pois o período de luto é importante para a cicatrização. Após o rompimento, os pensamentos e sentimentos ainda estão voltados ao outro, no entanto, o afastamento e a aceitação podem ajudá-lo a compreender e a criar energias suficientes para que o pensamento e a rotina estejam voltados a si mesmo.

É importante neste momento dar novo significado a sua história, criando novas possibilidades de lidar com tal situação. Deve-se criar uma nova rotina, investir em atividades que possam lhe dar prazer, recorrer aos amigos, ao trabalho e as atividades físicas de forma coerente, e assim, será possível observar que estar solteiro também pode lhe trazer vantagens.

A psicoterapia pode propiciar para àquele que sofre e está encontrando dificuldades para compreender e ultrapassar o período de luto, um espaço para a reflexão e acolhimento de seu sofrimento. Muitas pessoas acreditam que o sofrimento do término não é algo tão relevante para ser tratado com a psicoterapia, mas, cabe ressaltar, que sofrimento é sofrimento independentemente de sua ordem, e procurar ajuda nos momentos difíceis pode trazer mais tranquilidade para as empreitadas futuras!

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.

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