PSICÓLOGA | PSICANALISTA
CRP 06/103010
ABUSO SEXUAL
O abuso sexual existe desde o início dos tempos e não se limita a uma determinada classe social ou grupo de pessoas, ocorrendo para os dois sexos, ou seja, tanto para o masculino como o feminino, tendo este mais incidência.
O abuso sexual pode ser compreendido como o envolvimento de crianças e adolescentes em atividades sexuais que estes não compreendem em sua totalidade e não estão aptos a concordar. É uma forma de submeter à criança ao desejo do adulto para que satisfaça seus interesses, não havendo a possibilidade de que se crie um espaço para o seu próprio desejo e necessidade. É imposta à criança e ao adolescente, práticas eróticas e sexuais, podendo também variar desde atos nos quais não se produz o contato físico, como o voyeurismo, exibicionismo e produção de fotos, até diferentes tipos de ações incluindo o contato sexual com ou sem penetração.
Quais são os tipos de abuso sexual?
O abuso pode ser classificado como extrafamiliar, no qual o abusador é geralmente desconhecido; e o intrafamiliar, ocorrendo dentro das famílias e, geralmente, dentro da própria casa por uma pessoa próxima. O abuso intrafamiliar pode trazer mais prejuízos, pois envolve uma quebra de confiança com as figuras parentais. Segundo alguns pesquisadores, quanto mais próxima for a relação entre a vítima e o abusador maior será o sentimento de traição e suas consequências.
Quais são as consequências?
As consequências do abuso sexual podem ser devastadoras para o desenvolvimento físico, social e psíquico da vítima, podendo implicar outras questões diretamente ligadas à sexualidade e persistir até a vida adulta. Entre as conseqüências mais observadas estão a depressão, o sentimento de culpa, baixa autoestima, agressividade, medo, isolamento, comportamentos suicidas, comportamento sexual inapropriado e dificuldades de se relacionar com o outro.
Considerações Gerais:
Muitos estudos inferem as consequências do abuso sexual, porém cabe ressaltar, que o abuso e suas consequências agem de forma singular a cada pessoa. A psicoterapia pode auxiliar o paciente a entrar em contato com o seu sofrimento e compreender novas formas de lidar e olhar para a sua história.
*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.