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Escada em espiral

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido como TOC e popularmente como “mania”, é um transtorno de ansiedade caracterizado pela presença de pensamentos e comportamentos obsessivos e/ou compulsivos que consomem tempo significativo da pessoa, interferindo nas suas rotinas diárias, como no âmbito do trabalho, na vida conjugal, familiar ou social.  

No geral, apresentam pensamentos e comportamentos recorrentes e incontroláveis que podem aumentar ou diminuir ao longo do tempo associado ao estresse. Segundo alguns estudos, os sintomas se iniciam, geralmente, ao final da adolescência e muitas vezes na infância, podendo ser gradativo e crônico.

Alguns autores apontam que os pensamentos obsessivos estão intimamente ligados à cultura em que a pessoa vive. Na atualidade, os principais pensamentos obsessivos estão associados ao mundo contemporâneo, como o medo incontrolável de perder um ente querido, medo de se contaminar, entre outros medos, fazendo com que o sujeito apresente comportamentos repetitivos e rituais a fim de aliviar a ansiedade frente aos pensamentos.

Os sintomas observados referente aos pensamentos obsessivos estão o medo de ser contaminados por germes, bactérias ou qualquer tipo de sujeira, medo de causar danos a si ou ao próximo, foco excessivo sobre ideias religiosas ou morais, pensamentos e desejos de ordem e simetria, entre outros.

Diante dos pensamentos obsessivos a pessoa é impelida de forma indesejável a ter comportamentos que possam aliviar sua ansiedade, como verificar frequentemente e compulsivamente a fechadura, eletrodomésticos (se estão ligados ou não), verificar se um ente querido está seguro, criar rituais de contagem, repetição de palavras, passar tempo indefinido em atividades relacionadas à limpeza (sem que haja qualquer controle de seu comportamento), práticas religiosas excessivas, acumular objetos sem a real percepção de sua necessidade, entre outros rituais.

Os sintomas podem ser gradativos e incapacitantes, portanto, seu curso geralmente é crônico e a pessoa deve buscar ajuda profissional para o tratamento e alívio de sintomas.

O tratamento bem orientado pode trazer diversos benefícios à qualidade de vida do paciente e sua intervenção satisfatória. Em alguns casos, a intervenção medicamentosa se faz necessário para o alivio da ansiedade, concomitantemente com a psicoterapia.

 

 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.

 

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